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Ler é bom, e pode ajudar na saúde

O hábito da leitura sempre costumou ser pauta dentro da APASC. Quem se recorda da “Dica do Associado” certamente se lembrará que, em sua maioria, as dicas giravam em torno de livros. E para além de um hobby e de uma prática voltada ao lazer, ler pode contribuir para outro fator importante das nossas vidas: a memória.

Você sabia que com o distanciamento social como medida de prevenção à COVID-19, cada vez mais pessoas se voltaram aos livros? O processo de leitura é capaz de contribuir muito para a saúde mental, seja através daquela leitura para entretenimento ou informação, como também para aprender algo novo que você deseja colocar em prática.

De acordo com o pesquisador Augusto Buchweitz, ler é um exercício que estimula o cérebro.
“O hábito de leitura tem relação comprovada com uma melhor qualidade de saúde mental. A leitura, por envolver imaginação, mentalização, antecipação e aprendizagem (sempre aprendemos, ao menos, palavras novas), funciona como um ‘exercício’ para o cérebro humano. Apesar de não ser um músculo, o nosso cérebro precisa ser estimulado”, destaca o pesquisador.
Outro fator positivo para desenvolver o hábito da leitura é a ação da atividade na redução do estresse. Pesquisas realizadas pela Universidade de Sussex, no Reino Unido, mostraram que ler ajuda a reduzir em até 68% os níveis de estresse. 

E não é só no presente que a leitura pode te ajudar. Diversos estudos apontam que ler protege a mente contra o surgimento de doenças neurodegenerativas, como a demência e o Alzheimer. Isso porque durante a leitura aumentam o número de conexões em nosso cérebro, funcionando como uma "ginástica da mente".

E pra quem anda meio esquecido por aí, saiba que o aprendizado constante e o hábito da leitura são grandes protetores do nosso cérebro contra a perda de memórias. Não à toa, profissões como professores ou atores, são reconhecidamente positivas nesse sentido, pois exigem o hábito de leitura constante.

Como se já não bastasse, o hábito da leitura amplia as nossas habilidades em outras competências, como a melhora da escrita, expansão do vocabulário, desenvolvimento da criatividade e do senso crítico. 

Não há tempo mínimo ou máximo para se dedicar à leitura. Mark Zuckenberg, fundador do Facebook, já afirmou que lê um livro a cada duas semanas. Já Bill Gates diz ler por uma hora todos os dias. Mais importante do que a intensidade, é a frequência.