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Cientista revela grandes mistérios por trás de Mona Lisa

09/10/2020 - UOL - Aventuras na História

Foram mais de 15 anos de análises minuciosas até que Pascal Cotte compartilhasse um de seus maiores estudos com o mundo. Com equipamentos de ponta em mãos, o cientista revelou fatos nunca antes descobertos sobre a icônica Mona Lisa.

Considerada uma das maiores obras da história, a pintura de Leonardo da Vinci começou a ser estudada por Pascal em 2004. Desde então, ele usou a técnica da digitalização fotográfica para enxergar além dos traços do pintor renascentista.

Dessa forma, identificando até mesmo as primeiras pinceladas de da Vinci, Pascal encontrou algo impressionante: o rascunho que feito na tela. Tratam-se de traços leves, feitos com pó de carvão para delimitar o rosto, as mãos e as vestes de Mona Lisa.

Foi a primeira vez que alguém detectou a técnica de rascunho — conhecida como spolvero — na icônica pintura. Sendo assim, considerando que da Vinci fez um esboço para pintar Mona Lisa, a descoberta pode indicar que um rascunho original da obra, feito em grafite ou carvão, pode estar perdido em algum lugar no mundo.

Ainda mais, Pascal conseguiu identificar o rascunho de um grampo nos cabelos de Mona Lisa. O problema é que, na época em que a obra foi criada, tal penteado não era comum entre as mulheres. Para o cientista, portanto, a nova pista sugere que a grande pintura não é um retrato, mas a imagem de uma "mulher irreal, como uma deusa".

Tendo analisado cerca de 1.650 obras durante suas pesquisas, Pascal Cotte já estudou outras de Leonardo da Vinci, como Virgem das Rochas e São Jerónimo no deserto. Mas nenhuma delas contou com revelações tão impressionantes quanto Mona Lisa.



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